MINI-HISTÓRIA
Os contextos de pesquisa e investigação fazem parte do cotidiano do G5A, um grupo muito potente e curioso que de tempos em tempos encontra um questionamento para ampliar seus saberes, testar suas teorias e serem surpreendidos pelas novas descobertas.
Em um dia transitando pela escola, encontramos com a professora Fabiana, rapidamente o grupo percebe que a professora carregava algo dentro de um pote e prontamente Isadora questiona:
“Prô Fabi, o que é isso que você tem aí?”
A professora então mostra para o grupo e conta a história do porquê está com o pote.
“É uma cobra G5, ela apareceu morta no quintal da casa da minha mãe e eu trouxe para quem quisesse conhecer e ver…”
O Grupo se manifesta com muita euforia e animação: “EUUUU QUEROOOOOO, PRÔOOOO!!!”
Desta forma, decidimos planejar um momento de observação para que as crianças conhecessem o animal e pudessem compartilhar saberes ou criar teorias e hipóteses a respeito do curioso réptil. Então, as ideias e comprovações a respeito do animal começam a surgir:
Alice se expressa: “MEEEU DEEEUS! Olha aqui, eu já sei! Ela tem veneno e o veneno dela sai por aqui olha, só tem algumas partinhas brancas e esse é o veneno com certeza!”
Giovana responde: “Eu não sei não, olha o olho dela que diferente… é daqui então, ela é uma cobra que solta o veneno pelo olho!”
Helena Viana: “Ela só pode ter veneno mesmo! Aí que medo, nossa … vou ver ela daqui.”
Miguel: “Eu acho que ela é uma coba muito boazinha e animada!”
Marcela: “Ela não é muito grande né?… e tem um rabinho fininho.”
Isadora: “Olha como é o corpo dela com as cores, será que ela tem mesmo veneno, será que ela era perigosa?”
Mariah: “Eu amei ela, uma cobra bonita. Você viu o olho dela que diferente? O que aconteceu… será o veneno?”
Após suas primeiras impressões a professora prepara um momento de roda de conversa para que o grupo possa compartilhar seus conhecimentos, questionamentos e dúvidas para nortear uma pesquisa a respeito do animal.
“Contem para a Prô o que vocês perceberam ou querem compartilhar sobre a cobra!”.
Prontamente as hipóteses surgem, todos querem compartilhar suas ideias a partir da observação que lhes proporcionou tantos questionamentos e teorias ganham ainda mais força a partir da escuta ao outro, a troca de ideias sobre o réptil.
Luigi: “Essa cobra com essas cores é igual as cores do índio!”
Leonardo: “A reportagem que eu vi com esses bichos, sabe onde eles vivem? Só na África! As cobras daqui são diferentes das de lá.”
Novamente Luigicompartilha seus saberes:
“Eu acho que essa cobra é uma jiboia, a jiboia ela consegue até comer um porco! Ela pode ser uma serpente também porque só as serpentes tem a parte da cabeça assim (Puxa suas orelhas para representar o animal).
Gabriella: “Se ela é uma jiboia ela é muito forte sabe porquê? Porque ela consegue esmagar as pessoas.”
Alice: “No corpo dela tem veneno!”
Antonella: “Sabe de onde ela pode ter vindo? Da Santa Catarina.”
José Roberto: “Da santa Catarina ou da África ela pode ser perigosa, ou será que ela é sem veneno?”
São tantas curiosidades que a professora questiona o grupo sobre as informações e propõe: “Podemos fazer uma pesquisa para confirmar as informações que já temos e descobrir novas, o que acham?”
A empolgação toma conta do momento, muito curiosos dizem: “Vamos subir para pesquisar agora!”.
Gente, que orgulho da minha pequena pesquisadora e que orgulho dessa escola encantadora! Parabéns <3