A casa

Durante uma sexta-feira de outono, o sol e o calor vieram nos presentear e proporcionou mais uma brincadeira ao ar livre.

Ao chegar no parque do brinquedão, as crianças avistaram um tecido sobre os pilares de madeira.

Empolgada, Laura caminha até o local dizendo: “Olha! Uma casa!”. Aos poucos, as crianças foram entrando e se sentando.

“Prô, você não pode entrar aqui, é só crianças!”

Laura

“Fecha a janela para ela não entrar!”

Giovanna

“Vem Julia, tá começando a chover!”

Maya

De “porta fechada” as crianças conversavam sobre o que tinha  na casa.

“Nessa casa tem bolo quentinho…” – Maya

“Tem pirulito também!” – Giovanna

“Comida!” – Gabriel

Lucca observa e escuta  atentamente toda conversa, na sequência engatinha até o túnel, se vira e acena para seus amigos se despedindo: “Tchau!!”

Na sequência, Maya, Laura, Giovanna, Júlia e Gabriel se deslocam em direção ao túnel, repetindo a ação do amigo… Tchau, tchau.

A brincadeira se repete na semana seguinte…

“Prô, você pode colocar o tecido para ser o telhado da nossa casa?”– Laura

Mas agora com uma casa mais refinada…

“Na casa tem rede” – Vicente

“Tem sofá também! “, diz Giovanna entregando um pneu para os amigos.

“Ou uma caminha…” –  diz Giovanna se deitando sobre o pneu.

“Prô, você pode colocar o tecido para ser o telhado da nossa casa?”- Laura

Mas agora com uma casa mais refinada…

“Na casa tem rede” – Vicente

“Tem sofá também! “, diz Giovanna entregando um pneu para os amigos.

“Ou uma caminha…” –  diz Giovanna se deitando sobre o pneu.


“É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral; e é somente sendo criativo que o individuo descobre o eu”.

(Winnicott, 1975, p.80)


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