Em uma manhã de vivência para o grupo do G4A, uma ida ao parque trouxe algo diferente, as crianças observaram que havia uma novidade na mangueira e isso não passou despercebido aos olhos curiosos e investigadores.
Haviam flores por todos os galhos e, por isso, muitas questões surgiram:
“Saiu flor na manga!” – Manuela foi a primeira a notar apontando para o grupo.
“Ué! Cadê a manga?” – Matheus, logo quis saber…
Raul, também curioso, questionou: “Sumiu a manga, Prô?”
Então Rafael deu uma ideia: “Vamos ver de pertinho se ainda tem manguinhas”.
Ao mudar a rota do parque para o espaço do quintal, observando de pertinho, um convite surgiu para uma pesquisa a qual foi aceita com toda animação pelas crianças.
Curiosas e desejosas por saber mais, elas aceitaram o convite para voltarmos à sala referência e buscar lupas para essa importante investigação . Sofia se animou, ela aprecia muito investigar as coisas com o instrumento, e disse, bem feliz: “Eba, lupas!”
Assim, Miguel convidou a todos: “Vamos investigar essa manga???”
E logo todos estavam envolvidos em mais uma investigação que possibilitou discussões, teorias e descobertas. As crianças puderam compreender o processo de crescimento da árvore frutífera e que, primeiro floresce e depois de alguns dias, surgem os frutos, as mangas vão aparecendo e crescendo. Elas descobriram que essa árvore precisa e gosta dos dias de calor para dar bons frutos.
Ao final, as crianças puderam registrar esse momento por meio do desenho observando o que encontraram, folhas e mangas que haviam caído pelo espaço do quintal nesse processo tão significativo de crescimento da mangueira da nossa escola.
Em uma manhã comum, o inusitado sempre acontece na escola, graças ao olhar das crianças. Notar o mundo ao seu redor, questionar e pesquisar para compreendê-lo é a melhor forma de aprender com mais leveza.