Matemática colorida: Escala Cuisenaire 

A professora Katia trouxe uma novidade para o grupo do 1º ano A,  escala Cuisenaire,  que é uma ferramenta educacional que utiliza barras coloridas e de diferentes comprimentos para ensinar conceitos matemáticos. Cada cor corresponde a um número específico, e as barras são usadas para representar quantidades numéricas de forma visual e tátil.

Na aula de matemática,  o grupo “Elefante”, vivenciou na prática como usar e manipular o material cuisenaire e depois realizaram exercícios do livro didático.

O objetivo de ensinar a escala Cuisenaire para o 1º ano é trabalhar com as quantidades numéricas de 1 a 10, ajudando as crianças a construirem conceitos básicos de matemática. O material é manipulativo e permite que os alunos manipulem barrinhas coloridas e de tamanhos diferentes para entender melhor conceitos como sequência numérica, comparação e operações básicas.

A literatura e seus personagens encantadores

O grupo do G5A tem tido muito contato com a literatura Infantil e seus personagens mais encantadores. 

O “LOBO” tem muito protagonismo e faz parte do imaginário das crianças, tem sido foco de muitas trocas de ideias nos diferentes contextos em que é apresentado. 

lobo mau está presente em muitas histórias que pertencem à cultura da infância, especialmente os contos de fadas. Em cada história as crianças perceberam o quanto ele passa de mau para  um lobo bonzinho ou até mesmo um lobo um pouco atrapalhado. 

Após repertoriar o grupo com diferentes narrativas e desconstruir a visão de um personagem que poderia ser apenas mau, as crianças foram convidadas a produzirem o ” SEU LOBO” e este poderia ser bom, mau ou mesmo um lobo pacato.

Após o processo criativo, o grupo faria a legenda com o nome do seu personagem e para isso, pensar nas melhores letras para a escrita do nome. Um segundo desafio foi o processo para essa escrita com o apoio do alfabeto, cada criança encontraria as letras, realizaria o recorte e a colagem. 

Um processo de escrita que abordou inúmeras aprendizagens, para além do registro escrito, trouxe encantamento e construção de novas hipóteses.



BRINCADEIRAS NA ROTINA

Mário Quintana

É através da brincadeira que a criança manifesta a sua criatividade, expõe com naturalidade tudo o que sente, as alegrias, as tristezas, as angústias e ansiedades, as dúvidas e também as certezas.

O brincar é uma linguagem que faz parte do desenvolvimento infantil e no 1º ano ainda acontece. Incorporar o brincar no aprendizado é essencial para o desenvolvimento de habilidades motoras, linguísticas e sociais, além de aumentar a capacidade de resolver problemas e fortalecer as interações e a compreensão emocional.

As crianças do 1º ano A, grupo “Elefante”, têm em sua rotina a brincadeira no parque e quintal do Colégio três vezes na semana, onde exploram, partilham e expressam suas emoções, além de aprenderem sobre si mesmos e o ambiente ao redor.

São nestes momentos que observamos o imaginário ainda presente em cada uma delas, o mundo do “faz de conta” e o desejo de viver experiências com materiais e objetos que se tornam lúdicos em suas mãos. Areia e folhas se tornam banquetes dos grandes chefs de cozinha, além dos ovos de dinossauros escavados pelos paleontólogos que, num piscar de olhos, viram engenheiros com suas estradas de lamas, sem contar os trapezistas de circo e alpinistas no escorregador… Momentos mágicos que temos o privilégio de sermos meros expectadores. 



A RODA DE FRUTA

A roda de fruta, prática presente semanalmente na Educação Infantil, é potente e possibilita muitas aprendizagens na experiência de explorar cada fruta em seus detalhes. Nesse momento, as crianças são convidadas a apreciar, perceber e experimentar adiversidade de cores, texturas e sabores.

 O grupo do G4 A, da professora Beatriz, pôde observar e aprender mais sobre o crescimento delas e como chegam às nossas casas. 

As discussões em roda trouxeram saberes importantes e, em seguida, escolheram as frutas que desejavam saborear. 

Após, o grupo foi convidado a um registro percebendo os diferentes formatos e cores. De forma integral puderam aprender mais sobre uma boa alimentação, enquanto vivenciavam a arte por meio do registro e pintura com aquarela. 

 Na Educação Infantil as aprendizagens acontecem enquanto a vida da criança acontece, elas descobrem e compreendem o mundo enquanto vivem essas experiências cotidianas.



O QUINTAL

O quintal da nossa escola conta histórias todos os dias das crianças que passam por ali. É um lugar tão comum e que está constituindo a memória e o imaginário de cada criança, algo muito especial porque faz parte do território da infância brasileira também dos pais.

A prática no Quintal Cantareira é uma grande descoberta para as crianças do berçário. Em prazerosas experiências, vamos trazendo sentido à construção de conhecimento de mundo, aproximando a criança ao que ela merece viver: uma infância plena e feliz!

Nosso olhar para as experiências ali são para crianças que apreciam o brincar livre e complexo, as pesquisas dos elementos, a observação das árvores, dos bichinhos, da areia, da água… Tudo o que veem tem sido parte da construção de um processo de conhecimento livre em que elas são protagonistas de suas escolhas.


Ciranda do livro na Biblioteca

As aulas de biblioteca para o 1° ano- Hiena- da professora Bruna, acontecem todas as sextas-feiras criando uma expectativa prazerosa entre as crianças deste grupo. Por já estarem familiarizadas com o nosso ritual semanal, aguardam com entusiasmo cada encontro.

Ao iniciar a proposta, nos reunimos em uma roda, um momento que representa uma deliciosa partilha. Neste instante, Marilene, frequentemente, tem o privilégio de escolher um livro para que a professora conte a história, ou até mesmo ela conduz a narrativa, despertando a imaginação de todos. O grupo é apaixonado por histórias, mergulham nessa proposta, fazem perguntas, ficam em silêncio, sorriem, fazem cara de surpresa. 

Entretanto, o ponto alto da nossa aula é a tão esperada “roda de apreciação”. Nesse momento, damos voz às crianças, proporcionando-lhes a oportunidade de compartilhar suas experiências de leitura. Cada criança tem a oportunidade de relatar, de maneira convencional (por meio da leitura) ou não, os livros que leram na última semana. O desafio vai além de simplesmente apresentar o título da obra, o nome do autor e da editora, ele reside em contar a história que foi lida, recontando-a com suas próprias palavras e dando asas à imaginação.

Nesse momento, a criatividade floresce enquanto as crianças compartilham suas interpretações e conexões pessoais com as histórias que exploraram. Algumas podem recontar os eventos principais com entusiasmo, enquanto outras podem adicionar detalhes inventados ou criar desfechos alternativos.

Ao descrever eventos, personagens e emoções, as crianças são desafiadas a encontrar novas palavras e conceitos, enriquecendo seu vocabulário. Além disso, a prática auxilia na expressão clara e coesa das ideias, permitindo que as crianças organizem seus pensamentos e utilizem uma linguagem fluida ao narrar. 

Ao recontar histórias, as crianças desenvolvem uma compreensão mais profunda da estrutura narrativa, reconhecendo elementos como introdução, desenvolvimento do enredo e conclusão. 

Ao dar vida aos personagens e eventos da história, as crianças exercitam sua imaginação e criatividade, adicionando detalhes extras e inventando novos finais. Conforme ganham confiança em suas habilidades de recontar histórias, as crianças se sentem mais seguras ao falar em público, contribuindo para o desenvolvimento de sua autoestima. 

Compartilhar suas versões das histórias e ouvir as dos colegas, as crianças praticam habilidades de escuta ativa, aprendendo a prestar atenção aos detalhes e responder de forma apropriada. Este momento é tão enriquecedor que muitas vezes ao recontar a história do seu livro, outros amigos acabam se interessando e querendo levar o mesmo livro. 



Bem-vindos à exposição “Explorando Kandinsky na Natureza”!

Nesta exposição, convidamos vocês a mergulharem no mundo da arte abstrata inspirada nas obras de Wassily Kandinsky, através das criações únicas e encantadoras das crianças do P.I Leão.

As crianças foram convidadas a explorar materiais naturais, como galhos, folhas e pedras, para criar suas próprias obras de arte abstrata, inspiradas na visão de Kandinsky sobre cores, formas e emoções.

Kandinsky acreditava que a arte podia ser uma expressão da alma e que as cores e formas podiam transmitir sentimentos e emoções. Ele via a arte como uma sinfonia visual, onde cada pincelada era uma nota em uma música imaginária.

Nesta exposição, vocês encontrarão uma variedade de obras, cada uma delas única e especial. As crianças exploraram livremente os materiais, misturando cores, experimentando formas e texturas, e criando composições cheias de vida e energia.

À medida que vocês observam essas obras encantadoras, convidamos a se deixarem levar pela imaginação, assim como Kandinsky fazia em suas pinturas. Deixe que as cores e formas despertem emoções dentro de vocês, e sintam a alegria e a liberdade da expressão artística das nossas crianças.



PEQUENOS CHEFES

Um momento muito especial em que as crianças experimentam muitas sensações, sabores e novas texturas. Além de serem muito saborosas, as frutas são essenciais para o desenvolvimento, são fontes de muitas vitaminas e nutrientes e nada melhor que apreciar essa beleza da natureza de uma maneira divertida.

As crianças foram convidadas a um dia de serem os chefes e de preparar delícias para uma degustação diferente. Começamos nossa proposta pensando em cada detalhe, cada um pôde dar suas ideias de como faríamos. No parque da girafa ou na feira Cantareira, como foi dito por Apollo, confeccionamos o chapéu de cozinheiro, montamos a bandeja com as frutas todas cortadas, e não é que conseguimos montar um lindo pássaro feito de abacaxi, laranja, maçã e banana?!!

Também compôs nossa mesa uma deliciosa romã, fruta escolhida por Arthur. Cada “Mini chefe” montou seu palito com as frutas de sua preferência e assim tivemos um momento rico em sabor, alegria e descobertas. 

Explorando o papel e a potencialidade do Ateliê -Povos indígenas

Em importantes discussões sobre os povos indígenas no Brasil, o grupo do G5 mergulhou em literaturas, textos informativos, vídeos e contextos sobre a riqueza de cultura que emerge na história dos povos originários. Trazer para o grupo a importância de conhecer essa história tem sido foco do nosso trabalho na Educação Infantil.

Compreendendo o valor dos recursos naturais  utilizados no cotidiano indígena, as crianças vivenciaram a produção de tintas naturais usando açafrão, urucum e a fruta Jenipapo. O contato com cada elemento convidou as crianças a uma descoberta divertida e singular, elas escolheram como desejavam explorar e se encantaram com a transformação desses elementos em nuances e cores de contrates vibrantes a suaves. 

As crianças são capazes de enxergar cada transformação e se conectam com as possibilidades existentes a partir delas.

Como nos diz Vea Vecchi, atelierista de Reggio Emília- Itália:

Cores que vêm da natureza e corpos que mergulham nesses infinitos

O café e a cúrcuma foram os elementos naturais que iniciaram uma manhã de descobertas e de exploração para o grupo PI Elefante. Em meio a cores, aromas e texturas, ao sentar-se em nosso espaço para vivência, os olhos atentos e curiosos das crianças levantavam hipóteses sobre cada elemento.



Na infinidade de hipóteses trazidas pelo grupo, a professora Suelen explicou sobre os elementos naturais, café e cúrcuma, descobriram juntos de onde eles vêm e como utilizamos em nosso dia a dia.

Logo em seguida, os olhos atentos e cheios de entusiasmo, iniciaram a exploração, sentindo a textura dos elementos nos dedos, o tingir da pele, mãos e pés, criando traços e marcas no tecido e no corpo. O aroma também chamou atenção, cada mistura do pincel com água ou a junção dos elementos potencializou descobertas e movimentos que trouxeram sentido à experimentação. Um campo infinito de sensibilidade na exploração!