Um história muito conhecida e um final diferente

A história de “Chapeuzinho vermelho” nós já conhecemos, é aquela em que uma menina leva uma cesta cheia de coisas gostosas para sua avó que mora na floresta, mas a menina e sua avó acabam na barriga do lobo mau.

Que tal contarmos uma versão reescrita pelas crianças do grupo da jabuticabeira- G5B ? Vamos descobrir juntos uma nova forma de reescrever este clássico do famoso escritor CHARLES PERRAULT.

Tudo começou com uma roda de conversa no dia 29 de maio…

Iniciamos nosso dia fazendo a leitura do livro “Chapeuzinhos coloridos”, uma versão um pouco diferente da história original. Começamos por Chapeuzinho azul e logo começaram os questionamentos:

Joaquim “Mas na outra história a vovó não é presa, prô”.

Sophia logo acrescentou “Mas Joaquim, essa não é aquela história que conhecemos, e sim outra versão”.

Questionamos sobre o que estava diferente na história…

Lívia Vasconcellos fez uma observação muito curiosa, após ler diariamente versões diferentes, ela disse que todos os finais nos trazia uma mensagem diferente e, a partir disso uma grande ideia: “E se criássemos nossa versão sobre a história de Chapeuzinho ? Além que recontar a história, daremos também novas ilustrações”.

E ASSIM FIZEMOS !

A professora começou a nova história anotando todas as sugestões das crianças que decidiram mudar alguns trechos, como não colher flores e sim maças, e “com elas preparar uma deliciosa cesta para vovó”… Ideia do Miguel.

“O que Chapeuzinho levava em sua cesta?” Questionou Heloísa.

Muitas ideias surgiram, desde frutas, flores, pães, até que Lívia Soares deu uma sugestão que agradou a todos: “E se fosse uma torta de chocolate com granulado?”

A ideia foi bem aceita pelos colegas e, além de recontar a história, começaram a criar as ilustrações.

Na história reescrita pelas crianças, a criatividade esteve muito presente, observamos a dedicação em adentrarem o universo literário e modificar uma história muito conhecida, tiveram a liberdade de mudar o final tradicional e acrescentar uma nova versão.

Para este momento, Rafael nos disse que “o caçador não precisava matar o lobo, pois não devemos maltratar os animais”. Desta forma, “qual seria a solução?” Perguntou Kelvyn.

“ O lobo pode fugir pelo rio, como fez a bruxa Salomé!” disse sophia.

O grupo então decidiu que “O caçador seria muito bonzinho e não precisava matar o lobo, além disso, o caçador seria  um herói, a vovó e a Chapeuzinho poderiam dividir a torta com ele e todos viveriam felizes para sempre…”

“A literatura nos coloca em contato com aqueles que vieram antes de nós. Ela nos permite criar laços com os que estão ao nosso redor. É nutrição, socialização e, sobretudo, humanização. Quando bem trabalhada no espaço escolar, revela-se um verdadeiro tesouro na preparação de nossas crianças para a vida”

(BNCC)