UM INSETO EM NOSSA SALA!
O DIA COMEÇOU ANIMADO, QUANDO UMA DAS CRIANÇAS DO GRUPO TROUXE PARA ESCOLA UM INSETO DENTRO DO POTINHO.
PRIMEIRO TODOS O NOMEAREM DE GRILO, PORÉM APÓS A IDA À BIBLIOTECA, AS CRIANÇAS DESCOBRIRAM, ATRAVÉS DE UM LIVRO DE ANIMAIS DE JARDIM, QUE AS CARACTERÍSTICAS DELE ERAM SEMELHANTES A DE UM GAFANHOTO. E AGORA, GRILO OU GAFANHOTO?
A MELHOR FORMA DE DESCOBRIR SERIA PESQUISANDO…
Juntos fizemos uma pesquisa no computador. Nosso tempo era curto, pois ele estava vivo dentro do pote e não queríamos que ele morresse, mas tínhamos um problema: era difícil observar todas as características com ele se movimentando. Então, cada criança passou a olhar o pote e dizer o que via para que pudéssemos fazer uma lista o quanto antes.
-“Ele tem antenas curtas!” – observou Joaquim.
-“Ele tem pernas longas e gorduchas” – continuou João.
-“E o corpo é todo marrom” – ressaltou Hayla.
O DIA SEGUINTE…
Porém, no dia seguinte, o inseto amanheceu morto dentro do vidro. Por um momento houve um sentimento de tristeza, e reflexão sobre o que havia acontecido. Logo surgiu algo interessante, podíamos investigar ele melhor, já que ficaria imóvel…
Com o uso de lupas, as crianças ressaltaram mais detalhes e, junto com a pesquisa feita na internet, pudemos comparar características e descobrir que, na verdade, ele não era da família dos grilos, mas dos gafanhotos…Seria um gafanhoto bebê?
Poderia ser, principalmente por uma das características observadas pelas crianças é que grilos têm um “rabinho” e gafanhotos não. Nossa espécie não tinha “rabinho”, então seria mesmo um gafanhoto?
MICROSCÓPIO!
Decidimos colocá-lo num microscópio para observar mais detalhes e chegarmos realmente a uma conclusão.
Chamamos a turma do G4A para nos ajudar e para compartilhar esse momento.
Listamos as características observadas por todos e, assim, iniciamos a observação pelo microscópio cujas imagens eram aumentadas na tela da TV, enquanto a auxiliar focava da mesa o ângulo certo.
Face, antenas, pernas e até supostas asas foram observadas por todos e a conclusão logo chegaria ao final.
FINALMENTE…
1.
Observamos ele de perto.
2.
Levantamos todas as características.
3.
Fizemos uma grande assembleia e, juntos, chegamos à conclusão. Era um GAFANHOTO!
Um inseto simples de jardim, se transformou num processo investigativo sobre que animal realmente seria e proporcionou às crianças explorar informações, fazer comparações, registros e observar de perto cada detalhe, ajudando a descobrir como vivem, o que comem e onde gostam de ficar na natureza.
Pequenos cientistas! Toda criança é curiosa e quando existe essa mediação, valorização, muitas são as descobertas!
Professora Samantha conduziu esse processo de forma extraordinária 💜