Brincadeiras no parque são essenciais para o desenvolvimento infantil, promovem habilidades motoras, sociais e cognitivas enquanto a criança explora e interage com os pares.
Nosso quintal aqui na escola é um dos ambientes favoritos das crianças, pois além de ser um lugar de grandes descobertas, elas podem criar e recriar suas histórias com as mais variadas possibilidades.
Em um dia ensolarado, chegamos animados para brincar, ao perceber os vários brinquedos espalhados pelo quintal , Apollo e Arthur tiveram uma ideia, abrir um restaurante de frutos do mar.
Apollo – “Prô, você gosta de peixe? Vou preparar para você”.
“Em volta do nosso restaurante precisa ter uma rua com prédios”, disse Arthur.
Bernardo e Theodoro ouviram o diálogo e decidiram participar da construção de uma grande cidade, não existe restaurante no meio do nada, temos que fazer construções, disse Bernardo.
E em seguida começaram a produções para a construção dessa cidade, muitos prédios, casas e até escolas surgiram ali no quintal, as folhinhas achadas pelo caminho viraram ingredientes para uma deliciosa sopa.
Maya – “Quero que todas as crianças do mundo visitemnosso restaurante”.
Laura – “A branca de neve veio visitar nosso restaurante!!!”.
Neste momento, Antonella muito entusiasmada com a ideia de uma princesa estar no restaurante, disse: “Precisamos cozinhar muitas coisas gostosas”.
Julia pensou em algo que ninguém havia pensado antes…
” Gente, nosso restaurante precisa de um nome”.
Neste momento o silêncio tomou conta de todos, até que Vinícius disse “Restaurante do tigre”. A ideia foi aceita por todos, já que o nosso grupo se chama Turma do Tigre.
E assim surgiram muitas comidas gostosas em um ambiente preparado especialmente pelas crianças. Uma vivência de trocas e interação com o outro, com o espaço e com as ricas possibilidades de aprender!
“Na interação com os seus pares e com os adultos, a criança vive experiências de atenção pessoal e outras práticas sociais, aprende a se perceber como “eu”, alguém que tem desejos, concepções e interesses próprios, que considera um “outro” também com desejos e interesses próprios e tomam consciência do “nós”, ampliando o seu olhar para um ambiente social que inclui culturas e lugares em que há pessoas que têm costumes semelhantes ou diferentes dos seus”.
(O eu, o outro e o nós- BNCC)