Como um convite para as crianças do G4 B, o projeto do Autorretrato contempla a beleza das diferenças, as singularidades e o reconhecimento da identidade de cada criança do grupo.
Com materiais naturais como madeira, folhas, galhos, palitos e um espaço potente, as crianças encontraram o desafio de construir seus traços para além de registrar com lápis e papel. Desta forma, observaram através das características, das formas de expressar-se que trazem um resultado belíssimo.
Apreciem as crianças e seus retratos por meio desta nova forma de expressão:
As vivências que trazem a curiosidade permeiam o grupo do G4, algumas surgem como uma surpresa e geram muitos questionamentos a serem descobertos. No nosso percurso, as pesquisas têm muito significado e contemplam diferentes temas nas múltiplas linguagens.
Um dia desses, antes do momento da saída, surge próximo ao grupo um bichinho engraçado, com um corpo diferente, com asas, rápido e muito peculiar.
Ao perceberem, as crianças ficam eufóricas, se movimentam atrás do animalzinho e à medida que o acompanham, compartilham e narram uns aos outros suas percepções:
Martin diz:
“Eiii, ele parece que tem um rabo!”
Antônio observa os movimentos do mesmo e acrescenta:
“OLHAAAA, um bicho … que rápido!”
Lara levanta questionamentos:
“Ai meu Deus, será que ele é venenoso?”
Manuella contribui:
“Ele voa muito, eu não conheço esse bicho, nunca vi!”
Isadora traz outra teoria:
“Será que é um bicho novo???”
Abner alerta os colegas:
“Ele pode picar, eu acho, ele tem um rabo mesmo! Cuidado!!!”
E Bernardo acata a fala do colega para terem cuidado:
“Cuidado gente, será que ele é peligoso?”
Alice já se organiza com receio:
“O bichooo, ai meu deus … o bicho!!!”
Murilo observa as características do bichinho e diz:
“Não é uma borboleta, mas parece!”
Lavínia ouve a todos atentamente, mas se mostra corajosa:
“Eu não tenho medo, acho que ele não tem veneno não, parece ser bonzinho!”
Valentim pergunta:
“Mas prô, que bicho que é esse???”
Com tantas falas, vamos à pesquisa sobre o animal, a professora se senta brevemente com o grupo e todos observam seu corpo, o grupo se encanta e se mantém curioso. Juntos descobrem que o bichinho se chama libélula, um animal ágil, forte e com inúmeras habilidades.
Martin novamente se prontifica:
“A gente pode pesquisar pra saber mais coisas dela, o que será que ela come? Onde ela mora? Ela tá perdida aqui?”
Gustavo acrescenta:
“VAMOOOO!! Eu acho que ela tá perdida, mas o que ela come? Não consegui ver a boca dela!”
“O grande propósito da Educação Infantil é criar condições para que as crianças se sintam encorajadas a construir explicações sobre o mundo, e não que sejam receptoras de um saber pronto e acabado… Logo, o que importa não é dar valor a alguma coisa, mas, acima de tudo, entender o que há por trás dessas questões e teorias, e o que há por trás delas é algo verdadeiramente extraordinário” (RINALDI, 2012, p. 206).
O cotidiano das crianças de 4 anos é repleto de descoberta e desejo por aprender…
A proposta feita ao grupo foi uma deliciosa culinária que trouxesse o uso de ingredients muito conhecidos, ovos e bananas.
Então, em conversa com o grupo, a professor Amanda preparou o espaço e ingredientes para fazerem juntos uma panqueca de banana.
As crianças com seus questionamentos conheceram este alimento muito gostoso que utiliza em sua receita uma fruta muito querida entre nossa roda de frutas, a banana.
Todo processo de prepare e degustação foi vivenciado com entusiasmo. As crianças observaram cada ingrediente e a transformação de cada um em contato com o fogo, por exemplo.
Muita surpresa surgiu ao ajudarem neste preparo, enquanto apreciavam iam também aprendendo sobre alimentação saudável.
Nas experiências de Ateliê de investigação, as crianças da turma do G4B estão observando o crescimento da uma batata-doce na água. Os cuidados com a planta e as observações são feitas semanalmente e permitem muitas descobertas. Ao longo das semanas, o grupo vem observando as transformações provocadas pelo aparecimento de raízes, pequenos caules e novas folhas. Daqui em diante, iremos compartilhar as observações e registrar este processo.
Na primeira semana foi uma surpresa questionarem se a planta cresceria ou não na água. As crianças traziam dúvidas e curiosidades: – Joaquim: “Prô, eu duvido crescer folhas aqui!”
Ao longo de três semanas, já era possível observar as transformações, as folhas começaram aparecer…
1ª semana3ª semana
“Minha batata tem caule, prô.”
Heitor
“Nossa, cresceram mesmo as folhas!!!”
Joaquim
“Que linda minha batata!”
Lívia Vasconcellos
Roda de conversa sobre este processoAs crianças trocando suas experiênciasAs batatas-doce em evolução