As investigações acontecem com muita frequência no grupo de crianças do G4 e, neste sentido, a professora planejou um plantio com batata doce. A partir das diversas hipóteses e perguntas, as crianças foram convidadas a uma experiência de exploração.
Em roda de conversa, questionamentos surgiram:
“Precisa colocar na terra?” – Matheus
“Ela ainda vai crescer?” – Raul
Neste contexto em que a pesquisa se faz presente e o olhar curioso é aguçado, elas puderam compreender como podem cultivar a batata na água também. Depois de uma boa exploração, o grupo ficou animado em saber que a batata poderia ficar na sala do G4 para que acompanhassem de perto o processo de cuidado até que o legume se desenvolvesse.
Gael se lembrou: “Nasce raízes para baixo se cuidarmos dela né, prô?”
Manuela: “Vamos colocar ela na água e ver então o que acontece…”
Rafael: “É, aí vai sair folhas em cima da batata!”
Miguel: “Que legal a folhinha…”
Com toda essa animação, as crianças fizeram um registro de observação do primeiro momento deste processo e estão acompanhando a transformação que ocorre quando uma planta nasce na água, criando raízes e folhas.
“Diante da complexidade dos sistemas vivos em transformação, preparamos contextos ou convidamos para a observação de contextos que já existem, a fim de gerar indagações, hipóteses, processos de investigação e aprendizagens. As áreas de artes e ciências se conectam pela curiosidade e pela criação de perguntas, e as linguagens têm grande potência nesse encontro”.
(Stella Barbieri- p. 21- Territórios em transformação- 2022)
Processos ricos em despertar olhares em nossas crianças para diferentes situações. Amo essa abordagem ! Matheus amou entender como cresce a batata doce!
Lindos nossos pequenos!!!