O quarteirão da minha escola

A observação e interpretação das paisagens próximas à escola como forma de desenvolver habilidades no campo da geografia nas crianças do 1º ano ao identificar os principais pontos de referência para sua orientação espacial, são fundamentais para a alfabetização geográfica.

De forma lúdica e, ao mesmo tempo, reflexiva, esta sequência propõe que a criança, por meio da observação do quarteirão da escola, desenvolva a capacidade de localizar e representar pontos de referência.

Pensando nisso, as crianças do grupo “Pau-Brasil da professora Katia, realizaram um passeio pelo quarteirão do colégio Cantareira com o objetivo de compreenderem o espaço em que vivemos.

No percurso, foram estimulados a observarem a variedade de elementos da paisagem, destacando o comércio local, moradias e os que fazem parte da natureza, como árvores e também as praças.

Durante a atividade, elas aprenderam sobre o que é um comércio, observaram que tipos de comércio temos em nosso bairro e, neste percurso, conversamos sobre as características dos espaços que habitamos. As crianças observaram que é preciso cuidar melhor das ruas, da limpeza das praças e, principalmente, sobre a nossa responsabilidade no cuidado com estes lugares. Ressaltamos a necessidade da conservação e da limpeza urbana, com o objetivo de estimular o desenvolvimento de uma cidadania ativa e participativa.    

Na volta, as crianças participaram de uma roda de conversa a respeito do que vivenciaram no passeio, e fizeram o registro coletivo de suas experiências, por meio de desenho de um mapa. Além do aprendizado, foi muito divertido caminhar com os amigos. Estamos prontos para a próxima aventura!

“Olha, prô, ali tem uma loja de gás!” – Antonio se referindo à distribuidora de gás de cozinha.

“ Tem escola de dirigir! ” – disse a Isadora sobre a autoescola.

“A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos. Nesse período da vida, as crianças estão vivendo mudanças importantes em seu processo de desenvolvimento que repercutem em suas relações consigo mesmas, com os outros e com o mundo.” 

 (BNCC, 2018, p. 58)

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