A ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A base alfabética na Educação Infantil tem grande importância, por isso, dar às crianças de G5 condições de chegarem ao período de alfabetização com alguns conceitos já construídos sobre como se dá a língua escrita, tem sido fundamental.  

Após a leitura do livro “O caracol viajante”, as crianças do G5A da professora Samantha se reuniram para conversar sobre os personagens que aparecem na história e que mensagem o livro traz.

Após muito diálogo, elas foram convidadas a, em duplas, realizar a escrita de alguns personagens da história lida.

O uso do alfabeto móvel contribui com a elaboração daquilo que a criança precisa escrever, ela sente mais segurança ao buscar as melhores letras e, desta forma, serem mais protagonistas de suas escritas, além de fazerem trocas importantes com a criança parceira.

Ao decidirem como escrever determinadas palavras, as intervenções dos amigos ajudam a rever ideias, aprender coisas novas e descobrir a escrita de forma criativa e interessante, já que o manuseio das letras torna-se uma estratégia fácil para a criação e autocorreção.

GANHAMOS UMA LAGARTA

As rodas de conversa fazem parte da rotina das crianças da Primeiríssima infância, este é um momento de escuta para as percepções das crianças sobre seus sentimentos, sobre a rotina e para compartilhem suas vivências através de um rico repertório construído dentro e fora do ambiente escolar.

Em um desses momentos, Vitor compartilha empolgado para o grupo:

“Vocês não sabem… na árvore da minha casa está FORRADO DE LAGARTA!!!”

O grupo logo se anima e interage com muita curiosidade:

Rafael pergunta:

“Vitor, você pegou ela na mão?”

Matheus:

“Ela morde? Porque eu acho que ela morde, credo cara … aí machuca!”

Theo compartilha:

“Eu já vi uma lagata!”

O grupo fica animado e, a partir das teorias, iniciamos uma breve conversa sobre o bichinho.  Para nossa surpresa, a família do Vitor nos pergunta se gostaríamos de receber uma lagarta para conhecê-la e vivenciar com o grupo esse lindo processo. As crianças aceitam!

Na entrada da semana seguinte recebemos a lagarta, como se expressou a Manuela:

“Como ela é fofinha… da vontade apertar! A gente vai cuidar muito bem dela, né prô?!

Gael empolgado reage:

“VITU … você trouxe uma lagata, a gente ganhou ela!”

Raul observa atentamente e questiona:

“ Mas ela não fica só lagarta .. ela vira outro bicho que é a borboleta!”

Miguel afirma:

“Ãoooo, é a lagata Aul!”

Vitor afirma: “É verdade, ela se transforma, mas eu ainda não vi porque na minha casa não virou nenhuma. Eu acho que ela demora!”

Ravi: “AAAAAH eu queria vê!”

Então, iniciamos uma pesquisa com o grupo para compreender esse processo e como poderíamos descobrir quanto tempo demoraria e quais as transformações que surgiriam nesse processo?

Para acompanhar, as crianças têm registrado suas observações a cada mudança e foi feito um calendário coletivo para contagem dos dias em cada fase, além do registro diário feito por uma criança com detalhes observados. Até a chegada do grande dia, uma borboleta surge do casulo, como em um espetáculo e a surpresa inesperada aconteceu em uma segunda-feira.

Maravilhadas as crianças puderam perceber o ciclo de vida e o quanto é preciso espera, paciência e cuidado para que ele se completasse. Os últimos registros e relatos aconteceram e o bichinho foi solto na natureza.

PRODUÇÕES DE TEXTO

Dentro do processo de ensino-aprendizagem no 1º ano da professora Katia, as expectativas das famílias e crianças são muitas, por isso, o ensino de produção de texto neste segundo semestre foi de grande importância para o desenvolvimento da comunicação escrita através de diferentes gêneros textuais e o desenvolvimento da capacidade de organização mental para isso, pensando em como elaborar frases e textos maiores.

Por meio de diferentes textos, ampliamos o repertório das crianças e estas aprenderam sobre a produção de textos como narrativa e texto descritivo, como neste caso em que precisaram escrever o que aconteceu com o personagem Chico Bento.

O objetivo foi ensinar aos alunos os princípios básicos da produção de textos, tais como quais letras precisam para as palavras, a separabilidade das mesmas e também as expressões adequadas. À medida que os alunos avançam para níveis mais elevados de competência na produção de textos, serão ensinados métodos para melhorar a qualidade dos textos produzidos, ou seja, a revisão do que eles escrevem.

Ao longo desta proposta, as crianças escreveram de acordo com sua hipótese, alguns se arriscaram mais, outros ainda precisarão de desafios para irem adquirindo segurança, o que trouxe outras oportunidades de projetos nos quais serão enfatizadas as questões relacionadas à criatividade e à oralidade, pois estas habilidades também são fundamentais para o desenvolvimento da produção de textos de qualidade.

AUTORRETRATO TRIDIMENSIONAL

Durante este ano um dos projetos vivenciados com as crianças da turma do G4 trazia o autorretrato como forma de expressão. As crianças puderam conhecer artistas que os inspiraram e que têm em sua arte o autorretrato e, a partir de registros variados por meio de desenhos, pinturas e esculturas, construíram seu próprio retrato. 

O projeto traz consigo um olhar e diferente percepção de si mesmo e as crianças puderam se reconhecer valorizando a beleza, as diferenças respeitando a singularidade de cada um. 

Nessa proposta,  através de suas fotos como referência, elas utilizaram a argila e elementos naturais para a construção de seus rostos, de forma leve e muito atenta, a construção foi acontecendo, os traços foram tomando forma e, juntas, as crianças foram se ajudando, percebendo as características do outro e descobrindo um pouco mais sobre a figura humana. 

Este tem sido um processo que possibilita avanços no reconhecimento da identidade de cada um, além de um importante incentivo à expressão artística em que as falas das crianças nos mostram o quanto se envolveram. 

A arte é uma das mais belas ferramentas para o pensamento das crianças e, neste grupo, os espaços e materiais se revelam mais potentes, onde suas mãos e mentes se mostram em uma alegria criativa. Nos registros, constatamos como a criança argumenta e se expressa através desta experiência.

LINGUAGEM DA MATEMÁTICA: CONTAGEM COM DOMINÓ

 Quando as peças podem se tornar grandes ferramentas para contagem termo a termo

NÃO É APENAS UM JOGO…

Várias peças de dominó se encontram numa cesta no centro da roda. As crianças do G5 logo começam a perguntar o que faremos com ela.

De início não parece um jogo comum, mas a professora começa fazendo testes:

-Olhem essa peça. De um lado eu tenho quantos pontos?

-Cinco! –responde João rapidamente.

-E do outro lado? –ela continua

-Seis! –algumas crianças respondem em coro, compreendendo o raciocínio.

-E quanto dá se juntarmos 5 mais 6? –pergunta ela.

Algumas começam a fazer a contagem mentalmente, outras usando os pontos apresentados na peça, outras usam o dedo para chegarem quase que ao mesmo tempo na resposta.

-Onze! –respondem a maioria em coro.

A matemática se torna prazerosa quando o desafio começa. As crianças compreendem e começam o jogo que deve ter marcação de pontos para chegar nos resultados finais de cada contagem das peças tiradas do cesto.

Começando o jogo

João, logo compreende o jogo e começa a desenhar as peças que escolheu fazendo somas mentalmente. Hayla faz seus registros mais espaçadamente, mas consegue fazer a contagem termo a termo dos pontinhos nas peças.

O mesmo faz Lorenzo F., contando as bolinhas de suas peças antes de registrá-las no papel.

Isabella consegue compreender o que precisa ser feito e fica ansiosa para realizar seus registros e suas contagens são precisas. Lorena sabe os números que precisa registrar, mas precisa de ajuda para poder fazer suas contagens. A professora auxilia e pouco a pouco ela vai conseguindo marcar seus pontos. Gabriella faz as contagens sozinha e precisa de ajuda apenas para reconhecer alguns números da reta numérica e assim registrá-los de forma correta.

Solução

Quando a solução está diante dos olhos delas…

Pouco a pouco, cada criança foi desenhando as pecinhas que escolhiam numa folha e em seguida faziam a contagem dos pontos à sua maneira, chegando nos resultados que eram anotados abaixo de cada peça. 

Assim, elas conseguiam perceber que resultados iguais podiam vir de somas de diferentes valores, tornando a matemática algo desafiador, mas também divertida.


“…nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar respostas às suas curiosidades e indagações”. (BNCC-Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações)


VAMOS CAPTURAR O LOBO?

Em uma tarde ensolarada, tecidos, panelas, ferramentas, tubetes, pneus, cilindros e utensílios de cozinha serviram de apoio para as crianças darem continuidade aos diálogos e brincadeiras que foram surgindo no cotidiano.

Ao irem para o quintal, Maya e Júlia caminham em direção às panelas e começam a preparar uma deliciosa comida…

 “Júlia, vamos preparar uma comida envenenada para o lobo?” – Maya

“Ele vai queimar a boca de tão quente” – Júlia

Um pouco mais adiante, Theodoro e Giovanna selecionam os tubetes e ripas de madeiras para  construir uma armadilha. Com a armadilha pronta, colocam uma panela com um delicioso bolo para atrair o lobo.

O lobo vai ficar com vontade de comer esse bolo e quando entrar aqui, ele vai ficar preso” – Giovanna

Enquanto isso, Laura e Antonella entram na caixa de areia e com o auxílio de uma panela e colheres preparam outro bolo…

“Esse é um bolo de pirulito, quando o lobo pular aqui dentro, ele vai queimar – Laura

Vamos cobrir com esse pano para ele não ver” – Antonella

Em um outro canto do quintal, um outro contexto do brincar acontece, Gabriel, Felipe e Vinicius se empenham em deixar a casinha reforçada para obrigá-los caso tudo desse errado.

Essa casa é forte!” – Vinícius

Novamente Maya, Júlia e Vicente decidem preparar mais uma armadilha. Com o auxílio de uma concha começam a cavar para fazer um buraco…

“O lobo vai cair aqui !” – Vicente

Com o buraco pronto, Júlia caminha pelo quintal à procura de algo, quando encontra logo diz: “ Vamos colocar isso em cima”, esticando um tecido em cima do buraco.

Quando, de repente, todos escutam um barulho e gritam: “É o lobo!!”

A correria toma conta. Bernardo começa a imitar o lobo e ao caminhar pelo espaço acaba caindo em uma das armadilhas, mas consegue escapar.

Neste momento, todos correm para o fundo do quintal e tentam se esconder do lobo, observando se ele iria cair em mais uma armadilha, mas o lobo caminha pelo espaço, desvia das comidas e corre em direção às crianças para pegá-las .


“As mini-histórias são histórias cotidianas que mostram sequências de ação e nos ajudam a perceber a complexidade de um contexto rico em atenção e relação. Essas possibilitam diariamente acompanhar a extraordinária transformação dos pensamentos das crianças.”

(Gambetti, Gandini, 2016)


NOVOS ESPAÇOS, NOVAS BRINCADEIRAS

Certamente o mês de agosto tem um gostinho diferente para as crianças, pois retornar do período de férias nos traz o sentimento de saudade da escola, da rotina, das professoras e dos amigos. E, junto com essa mistura de sentimentos, a curiosidade pelo novo, a busca por aprendizagens convidativas é sempre vivenciado pelas crianças do G5B, as quais encontram possibilidades nos espaços e nas relações vividas na escola.

De acordo com a BNCC…Brincar se torna fundamental, tanto para o aprendizado, como para o desenvolvimento da criança, pois atavés da brincadeira, a criança aprende de forma prazerosa.

Nesta fase em que o grupo está, observamos o brincar ainda muito presente e a criatividade vem sendo uma habilidade muito evidente nesta linguagem, seja no quintal, em sala, no parque…

Transformando um espaço do quintal em trilhos do metrô…
Ou na casa do gigante…

Sabemos o quanto as crianças demonstram suas emoções e vontades através das brincadeiras, e ter um espaço novo dentro da nossa escola possibilitou que as crianças despertassem ainda mais seu lado criativo e imaginário, por exemplo, criando uma escola para animais como fez Lívia Vasconcellos…

A cidade no alto da montanha,
criada por Kelvyn, Rafael e Sophia

“Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança, para Paulo Freire, estamos sempre construindo e se construirmos aprendemos, e se aprendemos estamos vivendo buscando algo que possam nos levar a vivermos enquanto tenhamos vida”.


FOLCLORE BRASILEIRO

No mês de agosto, mês do Folclore Brasileiro, um personagem muito querido e bagunceiro despertou a curiosidade das crianças do G4B da professora Paula: o Saci!

A partir das rodas de leitura e conversa, ampliamos os conhecimentos do grupo sobre os personagens deste gênero textual fundamental na nossa cultura e, neste contexto literário, descobrimos que o menino preto e alegre era muito brincalhão e gostava de pregar peças.


“Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, suportes e portadores”. (BNCC- Escuta, fala, pensamento e imaginação)


O universo da imaginação tomou conta do grupo, assim, a fantasia de que o Saci Pererê poderia estar pela escola. A suspeita causou muita empolgação no grupo que estava disposto a capturá-lo!

A professora propôs para o grupo a construção de um plano a partir de algumas pesquisas sobre as características do Saci, o que era preciso para caçá-lo e como perceber sua presença. Em meio a esses momentos, recebemos a sua visita na sala. O que gerou mais empolgação e o desejo do enfrentamento de sentimentos como o medo, causado pelo suspense de onde ele poderia estar escondido.  

 O grupo do G4 B sugeriu uma caçada pela escola e se prepararam com todos os recursos necessários:

A peneira!

– Uma garrafa vazia!

MARTIN sinaliza um elemento importante para esse momento:

-“Espera! A gente precisa de uma bolsa pra levar, se não ele vai perceber!”

FABRÍCIO afirma:

“É a bolsa!”

Murilo: “É porque se ele vê, ele vai fugir, ele é muito esperto!”

Passamos por todos os espaços coletivos e perguntávamos para as turmas que encontrávamos no percurso. Pequenos sinais apareciam e a convicção de que o Saci estava entre nós só ia aumentando. Até uma possível aparição.

LARA: “ENCONTRAMOS UMA PISTA!!! A pedrinha e olha a bola”

BERNARDO:”Só pode ser o Saci, a bola está estragada!”

ISADORA: “ É isso… Só pode ser o Saci!”

ANTÔNIO: “EU VOU PEGAR ELE! Eu sou rápido. Ele tá mesmo fazendo bagunça!”

Ao final da procura, vem a surpresa, ele é rápido mesmo! Não encontramos…

VALENTIM destaca uma excelente ideia:

“Vamos pedir para as outras turmas ajudar a gente?! Também para o 1ª ano que meu irmão tá lá!”

THÉO: “ É com os amigos a gente vai ser mais rápido e ele não vai escapar!”

O grupo se anima, então preparamos um registro, para ilustrar e contar a todo Infantil os acontecimentos e se poderiam nos ajudar nessa caçada. Com os desenhos em mãos o Grupo sai pela escola disposto a avisar e convidar a todos.

MATHEUS anuncia: “Pessooaaal é o Saci!”

MANUELLA : “ A gente quer ajudar pra pegar ele. Encontramos só as pistas e ele é muito rápido!

ABNER: “ Ele tá aqui na escola! A gente nem conseguiu vê. Só as pistas.”

LAVÍNIA: “Podem ajudar a gente?”

Agora toda a escola estava sinalizada e, em meio aos encontros nos corredores e espaços, os grupos se comunicavam e apenas os sinais no Saci apareciam.

Até que, o G4 teve uma grande ideia, uma estratégia: atrair o Saci com um convite para uma brincadeira em nosso espaço preferido!

MURILO: “ E se a gente chamasse ele pra uma bagunça? Acho que ele ia vir!”

GUSTAVO: “ É… ele ia vim mesmo!”

LORENA : “ Acho melhor pra uma brincadeira, ele ia gostar mais!”

ALICE: “ O QUINTAL!”

Assim, produzimos a escrita coletiva de um convite para uma brincadeira no quintal, com dia e horário para nos encontrarmos.

O convite foi feito. Para nossa surpresa, o Saci apareceu na escola de manhã no dia do convite, mas a euforia foi tanta que esqueceram a garrafa aberta, agora só o grupo da tarde para nos ajudar e dar um jeito nessa situação!

Comunicamos novamente aos demais grupos e todos nos juntamos para esse momento tão esperado. Ao comunicar a turma, era possível ver  cada rostinho com uma expressão de surpresa diferente, misturada com a curiosidade do “e agora”?

Combinamos com todos os grupos e a animação estava certa!!! Com tudo pronto saímos para caçá-lo! Por onde passávamos, uma pista do Saci estava lá.


“Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social”. (BNCC- Escuta, fala, pensamento e imaginação)


FÁBRICA DO FOLCLORE

DESVENDANDO TESOUROS CULTURAIS: A IMPORTÂNCIA DO FOLCLORE NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

O processo de alfabetização é uma jornada significativa na vida de uma criança, onde letras, palavras e histórias começam a ganhar vida. Nesse contexto, a incorporação do folclore, com suas lendas, mitos e tradições, desempenha um papel fundamental na formação de leitores competentes e cidadãos conscientes. Vamos explorar por que o folclore é um tesouro cultural que não deve ser deixado de lado na alfabetização.

Desenvolvimento da Imaginação e Criatividade

As histórias do folclore frequentemente apresentam personagens mágicos, seres fantásticos e cenários extraordinários. Ao mergulhar nesse mundo de fantasia, as crianças exercitam sua imaginação e criatividade. Elas aprendem a visualizar cenários e personagens, o que é essencial para a compreensão de textos mais complexos no futuro.

Aprendizado Lúdico

A incorporação de histórias folclóricas torna o aprendizado divertido e envolvente. As crianças não apenas aprendem a ler e escrever, mas também o fazem com entusiasmo. As histórias folclóricas são cativantes e proporcionam oportunidades para atividades interativas, como dramatização e produção de arte.

As crianças do 1º ano B, Chuva de Ouro, da professora Bruna, vivenciaram estes processos no mês de agosto. Tiveram a oportunidade de colocar seus saberes em prática, ouviram muitas histórias, ilustrações com desenhos e escreveram as fichas técnicas dos personagens do folclore. Apreciem algumas fotos deste  trabalho incrível. 

A escola…

ao acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da família e no contexto de sua comunidade, e articulá-los em suas propostas pedagógicas, têm o objetivo de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar à educação familiar – especialmente quando se trata da educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como a socialização, a autonomia e a comunicação…” (BNCC)

As experiências das crianças são muito íntimas com os materiais e elementos no cotidiano do berçário. Nesta proposta, a água colorida encanta enquanto exploram, testam possibilidades de tocar, sentir com o corpo e não só com as mãos.

Os testes também perpassam pelo corpinho que deseja adentrar as bacias e sentir a água com mais intensidade, as sensações e o frescor no contato ficam evidentes.

A água é o primeiro elemento da natureza com o qual as crianças têm contato, ainda no ventre da mãe, por isso, o maravilhamento e a sensação de calma transparece nos olhinhos e corpinhos que a exploram com muita segurança e desejo.